segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Acabaram as eleições. E agora, o que fazemos?




Por Marcel Agarie | Twitter: @Agarie | Facebook: Marcel Agarie | Instagram: Marcel Agarie

Passado o momento de vitória e derrota, pessoas felizes, pessoas tristes, pessoas xingando, pessoas

de luto etc etc etc, acredito que já deu um tempinho pra respirar e pensarmos com calma o que teremos daqui pra frente.

Aproveitando este momento de mobilização política nacional, o qual acho de extrema importância, peço que todos continuem acompanhando a política.

Política é chata, eu sei. Mas é nossa função também seguir acompanhando a política realizada pelos nossos eleitos em todas esferas, municipais, estaduais e federais durante os seus 4 anos de governo e não apenas nos meses que antecedem as eleições.

Outra coisa que considero importante. Vamos tentar entender mais como funcionam as coisas. A escolha do nosso presidente é apenas uma pequena parte do processo. Tão importante quanto o presidente, são as ações desempenhadas pelos 513 deputados federais e 81 senadores que também elegemos.

São eles que aprovam orçamentos, reformas, criam e votam praticamente tudo que é lei que rege este país. Assim como os deputados estaduais para o estado e os vereadores para o município.

Temos o costume de colocar tudo na conta do executivo e esquecemos de dar a devida atenção aos nossos legislativos.

São lá que muitos projetos que muitas vezes são ótimos para o nosso país são derrubados simplesmente pelo fato de quem elaborou o projeto ser da situação ou da oposição. Num exemplo tosco, a coisa funciona assim:

O governo cria um projeto que pode ser sensacional para melhorar a educação do nosso país. Para que o governo não fique com os créditos de algo que poderia ser incrível para o povo, a oposição vota contra (e vice-versa) e barra o projeto que poderia ser bom para todos nós.

Ou seja, a maioria dos políticos e partidos pouco estão preocupados com a população. Na maioria das vezes estão preocupados apenas com o poder. Como eles sabem que não estamos acompanhando, não estão nem ai para o que a opinião pública vai achar com o voto que ele der na hora de votar em algum projeto.

Então, vamos ficar de olho. Pelo bem do Brasil é importante que todos nós acompanhemos a política diariamente muito além das postagens das redes sociais e manchetes de revistas e jornais falando do PT e o mensalão ou o PSDB e o tremsalão.

Temos que entender como funciona da máquina política.

Temos que conhecer quem são os presidentes das câmaras legislativas (aposto que todos aqui sabem) para enviarmos nem que seja um e-mail questionando os projetos de lei em pauta e por que alguns projetos urgentes e necessários estão engavetados.

Confesso que já mandei e-mails algumas vezes cobrando por alguns projetos e o resultado foi que pouca coisa mudou. Mas e se todos enviassem ou um número considerado de pessoas passassem a fazer isto? Será que não surtiria algum efeito? Eu acredito que sim, pois eles se sentiriam fiscalizados, algo que hoje tenho certeza eles sabem que não são.

É possível que pressionemos o legislativo e o executivo para que façam andar projetos que ajudem a melhorar nosso país, entre eles a reforma política e tributária que entra governo, sai governo, nunca acontecem.

É isso pessoal. Não sou e nem quero ser o entendido de política aqui. Gostaria apenas que todos mantivessem o entusiasmo político que tivemos nestas eleições em todos os dias do ano e procurássemos entender como funcionam os processos políticos.

Só resolvi escrever esta carta gigantesca porque questionei 5 pessoas que estavam falando sobre política nas redes sociais. Perguntei quem eram os atuais presidentes da Câmara dos Deputados e dos Senadores. As 5 pessoas erraram ou não sabiam. Isto me preocupou.

Boa semana para todos!

Marcel Agarie

terça-feira, 12 de junho de 2012

Meu novo caso de amor


É sério, você não sabe como é difícil ficar longe de você. Demais! Hoje eu fiz isto, ou melhor, tentei. Fiz o que pude. Tento trabalhar, mas meus pensamentos só ficam em você. Eu tento evitar, mas você insiste em ficar enviando várias mensagens, tentando me enfeitiçar. Eu tento ignorar, mas você insiste. Tem horas que chegam mais de 10 mensagens num curto intervalo. Mas eu resisto, com dores, mas resisto.

Resistir não é fácil. Bate uma vuco-vuco, uma zic zira e parece que o corpo todo começa a formigar. Não dá para explicar, somente sentir. Sei que outras pessoas sabem o que eu estou falando, já sentiram isto que senti e acho que ainda sentem isto. E o pior para mim, eles sentem isto por você também. Mas o que posso fazer? Não temos compromisso. Não temos alianças. Apenas bons momentos de diversão.

Não preciso de muito para me derreter. Basta ouvir uns 1,2 segundos do seu som e não resisto, já saio te apertando. Sei que às vezes erro, mas é tentando acertar. E quando aperto com gosto, você faz um barulhinho tão bom. Entra gostoso no ouvido e me enche de satisfação. E isto me motiva a não parar, quero sempre mais, mais, mais, mais e mais.

E aqui estou, escrevendo este texto para você, que não me deixa viver, não me deixa trabalhar, pois a qualquer minuto você estará me chamando para estar com você.

Song Pop, eu te amo!
Bora lá jogar um pouquinho: https://apps.facebook.com/songpop/?fb_source=search&ref=ts



segunda-feira, 4 de junho de 2012

As coincidências da fé


Como alguns sabem, na última sexta-feira fui pagar a minha promessa e raspar a minha barba de mendigo em Aparecida do Norte.

No caminho para Aparecida, acompanhado pelo meu amigo, irmão e sócio Sérgio Dias, comentamos sobre grana que estávamos gastando na viagem e sobre conseguirmos estabilizar bem o caixa da empresa, depois de muitos anos turbulentos.

Tudo se seguiu normalmente, promessa cumprida e já estávamos para voltar, quando surge um job para realizarmos do nada, de um cliente que não nos procurava há tempos.

Era um trabalho maluco pra gente pegar, mas que renderia uma boa grana a vista! Nem acreditamos. Abrimos os computadores lá na frente da Basílica mesmo e começamos a preparar os orçamentos.

Ai "brinquei" com meu sócio. A Santa está nos ajudando. Se virar este trampo vou lá na caixinha e ofertas e deixo 50 conto.

Enfim, saímos de lá e no caminho de volta para São Paulo o telefone toca. Era o cliente, avisando que já tinha efetuado o pagamento em nossa conta e que podíamos realizar o serviço no final de semana.

Lembrei-me da "brincadeira" que fiz, sobre a promessa de deixar a oferta. Ficamos conversando no caminho sobre o caso e resolvemos que eu pagaria os 50 pilas na igreja que eu fui neste domingo, batizar meu afilhado Enzzo.

Promessa paga devidamente. Não poderia correr o risco de não pagar algo que realmente aconteceu. Ninguém mandou eu "brincar", não é mesmo? Já que está dando certo, não custa manter assim. (risos).

A gente rala pra caraca, mas pelo que tenho visto, a Nossa Senhora de Aparecida vem nos abençoando.

Amém!

Meu sonho de criança...



Quando eu era criança, lá pelos meus 8 anos, eu tinha um sonho de ser jornalista.


Mas a vida insistia por outra direção. Fiz técnico em processamento de dados, fui cair numa faculdade de Ciências da Computação.

Trabalhei num banco, numa empresa de alimentação como estagiário de informática e depois foi para a área de publicidade, por onde fiquei por longos 10 anos.

Mesmo passando por todas estas fases, continuava pensando em ser jornalista.

Já estabilizado na empresa de publicidade, resolvi estudar jornalismo por hobby, tanto que nem procurei as faculdades mais badaladas da área. Queria apenas estudar, para entender a parte técnica da profissão e quem sabe arriscar escrever algumas matérias para alguns amigos que precisassem.

Durante este período, surgiu a oportunidade de ter a minha própria empresa e me dedicar a algo que seria meu. E o mais legal, na área de jornalismo.

Encarei. Topei os desafios. Muitas coisas se passaram, divisão da sociedade, momentos realmente difíceis com grana, alegrias, tristezas, decepções.

O tempo passou. Não sou mais aquele garotinho de 8 anos cheio de sonhos de um futuro brilhante. Hoje entendo a realidade, sei que futuros brilhantes não vem assim, por acaso. É preciso ralar muito pra se conseguir e aqui estou.

Só queria escrever isto porque diante de tantos problemas, antigos, passados e atuais, enquanto participava da montagem do estande do Jornal BLEH(MEU JORNAL!, sim é meu!) percebi o quanto que este meu sonho se tornou realidade. Tudo aquilo montado era meu. Estamos pela 3ªvez participando de um grande evento, ao lado de outras grandes empresas. Por horas, custava acreditar que era meu aquilo que estava ali.

Eu só queria escrever algumas matérias para o meu blog, ou quem sabe para algum jornal de bairro. Hoje tenho minha própria empresa de comunicação e 3 jornais em circulação em SP que dão oportunidades para outras pessoas que sonham como eu sonhava escrever. Ou seja, eu que estou dando esta oportunidade que um dia eu sonhei em ter.

Pensar assim me faz bem.

Que outras pessoas que tenham seus sonhos, carreguem sempre isto com você. A qualquer momento ele pode se realizar e você precisa estar esperto para não perder esta oportunidade. Nunca deixe de acreditar!

Hoje sou o cara mais feliz do mundo!



Texto publicado no Facebook no dia 18/05/2012

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Hora de cumprir o prometido


Hoje é o dia de pagar minha promessa.

Não prometi nada demais, apenas "brinquei" que não iria fazer minha barba enquanto não voltasse a andar e ter a minha liberdade para ir e vir.

É incrível como a fé nestas horas me deu força.

Para quem não sabe, no dia 11 de fevereiro rompi o meu tendão de aquiles e cai na faca. Foram 110 dias. Destes 110 dias, 70 foram imobilizados, deitado e com o pé para o alto. Levantar, só para ir ao banheiro.

Foram 70 dias trabalhando deitado. Sou um autônomo, dependo do que produzo, se não continuasse vendendo meus serviços, estaria falido.

Não estamos aqui para discutir religião. Respeito a opção religiosa de cada um e nem quero entrar nesta questão. Só quero dizer o quanto é importante ter fé.

Seja a fé em um Deus, santo, o que for. Vale ter fé no otimismo, nos bons pensamentos. Tudo isto é fé. É acreditar que você irá passar por aquele momento.

E foram nestas forças que me apoiei - além das muletas - para passar por este momento turbulento, mas que trouxeram lições valiosas, como entender as dificuldades de uma pessoa deficiente permanente. Mas isto é história para um outro post.

Ainda não estou 100% recuperado, mas já consigo cumprir com meus compromissos pessoais e profissionais. O que é uma imensa vitória. Já estou até abusando, faltando em algumas sessões de fisioterapia (é só melhorar um pouquinho que a gente desanda, né?).

Hoje pagarei minha promessa. Daqui 2h, estarei rumo a Aparecida do Norte, santinha e mãe que me protegeu e não deixou que eu me abatesse nestes 110 dias. E adeus barba. Adeus apelidos que recebi (Wilsooooonnnnnnn, japonês mendigo, Bi Ribeiro, Los Hermanos, entre outros).

É hora de agradecer pela minha fé.


TCHAU BARBA! 

O que aprendi da vida





Quer ajuda? Ajude! Não estou falando de salvar o mundo, mas de olhar mais nas possibilidades de ajudar as pessoas que estão em sua volta, no seu convívio. Sem você saber, há muitos amigos seus que você pode ajudar, com seu trabalho, com sua amizade, com suas ideias. Quando menos esperar, verá que criou um grande círculo sempre disposta a te ajudar. Faça e comprove.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Wagner Moura canta mal no Tributo à Legião. E ai?


Cantar bem ou mal, isto foi o menor dos detalhes de tantos momentos deste show 
histórico no Espaço das Américas

Por @Agarie

Peço licença para escrever este texto como fã. Sim, sou jornalista, mas não quero cumprir este papel, pelo menos neste momento.

Estive no segundo show do Tributo à Legião Urbana organizado pela MTV depois de um primeiro dia com milhares de pessoas detonando pelas redes sociais algumas escorregadas do ator Wagner Moura no papel de vocalista. Isto poderia ser o suficiente para me influenciar negativamente, mas ouvi algumas pessoas que estiveram no primeiro show e que me relataram momentos incríveis. Fui ver de perto para tirar minhas conclusões. E achei foda o que vi, ouvi e senti.

Wagner Moura cumpriu seu papel. Nunca ele irá substituir Renato Russo e em nenhum momento me pareceu ter esta pretensão. O “Capitão Nascimento” era um fã, assim como os milhares que estavam na pista, cantando e se emocionando a cada música tocada. Ele cantou bem? Cantou mal? Não importa. FODA-SE!

O que importava era a vibe. Era o público vivendo uma viagem no tempo e se imaginando em um verdadeiro show da Legião. Todos que estavam lá, com certeza, tinham muitas histórias marcadas pelas letras da banda. A cada refrão muitos se emocionavam, inclusive os próprios protagonistas da noite.

Num setlist incrível de 2h30, ainda cabiam lamentos. Ficaram de fora músicas como “Que país é este”, “Por enquanto”, “Meninos e Meninas”.  Pra fechar a noite com chave de ouro: Faroeste Caboclo. Na minha adolescência decorar esta porra era ter status entre os amigos. Era ser o fodão sobre músicas da Legião. Passou tudo isto na minha memória naquele minuto. Foi como se tivesse decorado esta letra para este momento. Único.

E como todo momento único, ele acaba, mas fica marcado pra sempre. Quem teve a oportunidade de ir a um dos dois shows levará pra sempre todas aquelas sensações para a vida. Quem não foi e ficou vendo pela TV, só resta o “gostinho” de criticar o Wagner Moura, que deve estar preocupado pra caralho a ponto de dizer: “Hoje é o dia mais feliz da minha vida”. E das nossas também.

sábado, 2 de abril de 2011

Um primeiro de Abril especial...



Nunca imaginei que uma brincadeira de 1º de abril fosse ter tanta repercussão... Cheguei a pensar em certo momento que iria apanhar, mas tive uma sensação boa, de amizade, ao ver quantas pessoas escreveram diversas palavras bacanas para mim.

Quero me desculpar, pois dia 1º de abril não é meu aniversário. Até a data do meu nascimento (10/09), vocês terão muito tempo para me perdoar (e espero que perdoem) para que possamos comemorar de verdade.

Ao mesmo tempo que fiquei muito contente com as palavras, estou arrependido pelo que fiz. Se fizessem isto comigo, eu não iria ligar (tá, eu ia xingar um pouco, mas passaria), mas sei que existem pessoas que não são muito tolerantes a isto, e por isto, ficam aqui minhas desculpas.

O lado bom da brincadeira é que recebi presentes, cartões, convites para comemorar, e expressões de sentimentos de pessoas que eu gosto e que por isto, estão na minha rede de relacionamento do meu facebook. 

Muitos que ficaram sabendo durante a tarde deste dia 1º de abril, vieram na porta da minha casa protestar, fiquei inclusive com muito medo. Quem me conhece, sabe que sou da paz e por isto meu pedido de desculpas. 


Valeu amigos! Desculpe a brincadeira! 

Nunca mais faço isso galera... prometo... 
(Escrevi esta carta no dia 2 de abril para vocês acreditarem em mim)

domingo, 1 de agosto de 2010

O PUM (O PEIDO)


Ponto de partida: Estação Brigadeiro 
Destino: Estação Carrão 

Esta história não é muito adequada para crianças, ou melhor, acho que não é adequada para ninguém, pois irei falar de uma coisa podre, fedida, porém natural: o “pum”. 

Pum é um nome carinhoso que inventaram para o peido, bufa, ou outra definição que considere melhor. Para que o texto não fique muito pesado (ou fedido), vou procurar manter o respeito para o leitor não se sinta ofendido e usarei o “pum” como forma de mascarar a evasão de gases de nosso organismo. Entendido as interpretações, vamos ao texto. 


Esta história aconteceu durante o ano de 1999, quando eu ainda trabalhava no Banco América do Sul na Avenida Brigadeiro Luiz Antônio e voltava para casa após um cansativo dia de trabalho. 

Todos os dias eu andava um pouquinho para chegar até a estação Brigadeiro na Avenida Paulista. Eu sempre estava ouvindo um walk-man para distrair, assim como muitos outros usuários do Metrô, pois a música ajudava a esquecer a cansativa viagem da estação Brigadeiro até a estação Carrão.
 
Depois de já ter feito duas baldeações, uma na estação Paraíso e outra na estação Sé, consegui um lugar para sentar e vinha tranqüilo ouvindo alguns sambas no último volume, até a hora que surgiu uma imensa vontade se soltar um “pum”. Confesso que eu já havia soltado alguns “puns” pelos vagões do Metrô, mas nunca havia sentido tanta vontade como este que acabara de bater na portinha de saída. 

Eu estava com medo de soltá-lo, pois devido a pressão que fazia, seria um daqueles explosivos, barulhentos. Ele tentava fugir pela esquerda e eu o pegava. Ele tentava fugir pela direita e eu o pegava novamente. Eu não o deixava sair, até um momento que não resisti mais e tive que deixá-lo evasar. Para não fazer barulho, soltei o mais devagar que pude e quando terminei, tive a sensação de que a missão estava cumprida, afinal ele havia saído totalmente e eu nem sequer ouvira um barulhinho. 


Olhei para o alto com uma expressão aliviada e do meu lado esquerdo havia um homem que ria e olhava para mim. Achei estranho, mas não dei a menor importância. Na minha frente, havia duas mulheres que cochichavam e riam olhando para mim, enquanto do meu lado direito, um senhor de terno e gravata estava tentando conter os risos. Eu, inocente, não estava entendendo mais nada, quando veio um estalo na minha cabeça. O “pum” havia feito barulho e eu não ouvi porque estava com os fones do walk-man no último volume. 


Que vergonha! 


Fiquei imaginando o que aqueles seres, que estavam em minha volta pensavam vendo um japonês, ouvindo samba no último volume, soltando um peido, me desculpe, soltando um “pum” na maior cara-de-pau. Só poderia ser motivo de risadas – e muito fedor – mesmo. 

Pior foi a minha atitude. Disfarcei e fingi que aquelas risadas não eram comigo e continuei ouvindo o meu walk-man numa boa, até a estação Carrão. 

Depois do acontecimento, durante algum tempo procurei variar um pouco os vagões com vergonha de encontrar com aquelas pessoas que estavam em minha volta na hora do cerimonial “pum”. Já pensou eles falando para o amigo do lado: 

- Tá vendo aquele japonês. Outro dia ele soltou um “pum” aqui no Metrô na maior tranqüilidade e nem ligou...blá,blá... 

Que vergonha seria. 

Depois do trauma passado, ainda soltei alguns “puns” pelos vagões do Metrô, mas todos tiveram sucesso e não fizeram nenhum barulho para me acusarem. Diferente do “pum” da história, que não obteve o mesmo sucesso. 


Com o acontecimento aprendi novas táticas e hoje eu abaixo o volume do walk-man para melhor controlar a saída do “pum”. Quando percebo que não tem jeito mesmo e vai ser um daqueles – barulhentos, eu seguro até a próxima estação, desço na plataforma, procuro um local deserto e o solto sem dó nem piedade. Ahhh, depois de tudo que passei, nem ligo mais para o barulho. 

(Este texto faria parte do livro que nunca escrevi "NAS LINHAS DO METRÔ)

terça-feira, 30 de março de 2010

DE QUEM É A CULPA?



Temos o costume de xingarmos os meninos fazendo malabarismos nos faróis da cidade. O quê?!! Isso não te incomoda? Então vou mais a fundo. Com certeza te revolta os assaltos nos faróis, sequestros relâmpagos e tantos outros crimes ocorridos na cidade. Então comece a pensar:

Quem são os culpados? Os assaltantes, os vagabundos, o menino malabarista? Quem? 

Estou tentando descobrir.

Por trás destes personagens "vagabundos", encontro muitos outros culpados. Mas nem sempre os encontramos por ai.
Ao contrário do menino sujo e seus malabares, o mendingo e o batedor de carteira, eles estão bem vestidos. Usam terno, gravata, falam bem e andam no carro do ano. E quem é que paga? Oras! Eles possuem estes benefícios: vale terno, vale gasolina, etc, etc, etc. Outra coisa, não ganham menos de 10 mil reais (torno de 34 salários mínimos).

Estes "bem vestidos" são os responsáveis pela educação e saúde do menino de malabares, do mendigo e de outros personagens "vagabundos".

Com a educação oferecida pelos "bem vestidos", o menino de malabares e outros personagens "vagabundos" concluem o ensino fundamental e médio. Com o que aprenderam, seguem em busca de novos horizontes: o ensino superior.

Mas algo de errado acontece. O menino de malabares e outros personagens "vagabundos" não conseguem ingressar nas melhores faculdades, principalmente nas públicas, ADMINISTRADAS pelos "bem vestidos". No entanto, se preparar nas escolas ADMINISTRADAS pelos "bem vestidos" o fará buscar opções em uma faculdade paga, com mensalidades de 700 reais.

E quem vai para as faculdades públicas?
Ahhhh!!! Os filhos dos "bem vestidos". Muito provalmente eles estudaram em escolas que os DONOS também eram "bem vestidos". Nestas escolas as pessoas "bem vestidas" não aceitam o menino do malabares e muitos menos os "vagabundos". Eles não possuem $$$ para pagar por esta educação.

E o que acontece com os filhos dos "bem vestidos"?
Os filhos dos "bem vestidos" se tornarão grandes médicos, advogados e engenheiros. Trabalharão bem vestidos atendendo outras pessoas "bem vestidas". Ganharão salários de até 23 salários mínimos.

E com os "vagabundos"? 
Não conseguirão concluir o ensino superior por falta de dinheiro. Entrarão no mercado de trabalho sem se especializar e ficarão desempregados. Quem puder dar um emprego a um "vagabundo", pagará no máximo 2 salários mínimos. Com os 2 salários mínimos ele pagará as contas, aluguel e a comida da família. Seus filhos estudarão em uma escola ADMINISTRADA por pessoas "bem vestidas" e fatalmente terão o mesmo destino.

Porém, o "vagabundo" por falta de especialização perderá o emprego para o filho de um "bem vestido" que acabou de se formar.
O "vagabundo" continuará procurando emprego, mas não terá muito sucesso dentro do concorrido mercado. Com uma família para sustentar, talvez pense até em roubar. Seus filhos, para cobrir as despesas, ajudarão pedindo dinheiro, fazendo acrobacias com malabares nos faróis da cidade.

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NOTA: Não quero defender o menino que rouba, nem o rapaz que sequestra alguém. Só quero abrir os olhos das pessoas para os problemas sociais existentes em nosso país.

Pior que o menino que bate carteira no centro é o político, o juíz, o delegado, o desembargador e outros profissionais de currículos invejáveis, que roubam na "cara" de todo nós. Isso é inadimissível, mas também é culpa nossa. Nós os colocamos no poder e aceitamos tudo que é imposto, sem reclamar. Problemas de um povo passivo.

Voltando ao assunto:
Pra você, quem é o culpado?





Este texto escrevi em 2005 e cinco anos depois vejo que ainda é bastante atual, por isto resolvi publicá-lo novamente. Será que daqui 5 anos, ele ainda será atual?

O dia do apito final...

Conheci as palavras de Armando Nogueira por meio do jornal O Estado de São Paulo. Como toda maioria dos adolescentes, entre meus 13 e 14 anos de idade, o único caderno que interessava ler era o de esportes.

Nunca tinha ouvido falar deste tal de Armando Nogueira, muito menos sabia da sua importância no jornalismo nacional, mas como costumava ler todas as notícias de esportes, do futebol ao hipismo, acabava sempre passando por sua coluna.

Foi por meio dela que começou aflorar meu sentimento de um dia ser um jornalista. Não qualquer um, queria ser como Armando Nogueira.

Passei a escrever crônicas sobre os mais diversos assuntos, principalmente sobre futebol. Surgiu a internet e os contatos com as pessoas foi facilitado.

A partir dai, consegui o contato do Armando. Passei a enviar meus textos para ele ler e comentar. E acredite ou não, mesmo sendo uma pessoa extremamente ocupada, ele sempre me respondeu.

Meus textos eram baseados no futebol e também sobre minha paixão pelo meu time do coração, o Corinthians. Eu costumava escrever sempre em momentos de tristeza e angústia. As palavras vinham, na maioria das vezes, em tom de desabafo.

Armando, no alto da sua experiência como ser humano e jornalista, consolava-me com histórias que presenciou ao lado de Pelé, Garrincha, Nilton Santos, Didi e tantas outras feras perdidas na linha do tempo do nosso futebol. A cada resposta, uma emoção diferente. Mesmo para uma resposta curta, de um leitor seu qualquer, era visível o cuidado que ele tinha com cada palavra.

Eu me orgulhava disto! De poder trocar palavras com mestre Armando Nogueira. A cada resposta eu contava para meus amigos mais próximos. Adolescentes, enxergava em seus rostos um ar de interrogação. Quem é este Armando Nogueira?

Enfim. Hoje, 16 anos depois, após toda repercussão da sua morte, acredito que todos meus amigos já podem dizer: "agora eu sei quem era aquele cara que o Marcel vivia falando".

Não tive a oportunidade de conhecê-lo pessoalmente. Infelizmente, o tempo não permitiu que isto acontecesse. Mas sua obra e lições são imortais. E pra quem sabe do meu sonho de ser jornalista, desde pequenininho, sabe que boa parte da culpa é deste cara ai, Mestre Armando Nogueira.

Muito obrigado!

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

O melhor salto do mundo!

Radial esta salto!
lembrei de quando era criança e molhava o piso do quintal para deslizar!


segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

2010, ANO DO CENTENÁRIO!

Deem uma olhada neste vídeo de um jogo entre times belgas, onde a torcida faz o estádio se transformar literalmente em um caldeirão.

Uma ótima ideia para os corinthianos adotarem no Pacaembu no ano do centenário.



domingo, 27 de dezembro de 2009

TPM – Tenha Paciência Marcel


Todos os meses, em um determinado período, o mundo parece que vira de ponta cabeça, o vento marítimo volta para o mar e tudo que falo parece não estar certo. Entendo que sou um cara muito teimoso e durante essa fase de recessão, a impressão que tenho é que minha teimosia aumenta. É o período da TPM.

Literalmente falando, Tensão Pré Menstrual, porém é mais bonitinho e prático falar TPM mesmo. Mas por que uma sigla pode virar o mundo ao contrário?

Senhores, após um estudo minucioso do período da TPM, nas mulheres que mais amo em minha vida, ou seja, minha mãe e minha namorada, pude constatar resultados maravilhosos, que podem revolucionar a origem da vida terrestre.

Primeiramente descobri que realmente Deus é perfeito e por isso todos nós homens, devemos agradecer à Deus diariamente por não sofrermos deste mesmo mal. Verifiquei que as cólicas e as dores constantes causados pela TPM nos impossibilitaria de jogarmos o sagrado futebol de final de semana e de assistirmos um clássico futebolístico em um domingo a tarde.

Pude constatar também, que se os homens sofressem do mal da TPM, seria impossível um relacionamento heterossexual (ou homossexual se for o caso) estável, pois durante este período, diminui-se muito o grau de tolerância sobre os fatos e acontecimentos e caso os casais tivessem a TPM no mesmo período do mês, que segundo estatísticas, as chances seriam de até 66%, o relacionamento se tornaria uma bomba relógio, pronta para explodir. Por isso, se um dos dois estiverem na TPM, o outro obrigatoriamente deve estar em um período de relaxamento “fronte-cerebral agudo”, melhor dizendo, em um estado quase “zen” de monge do Nepal, pois ficarem de TPM no mesmo período, as relações seriam como Israel e a Palestina. Uma guerra.

Percebi quando a minha namorada passa pelo período da TPM, alguns fatos curiosos acontecem e irei relatar para vocês saberem se a sua namorada, mãe, irmã, ou qualquer outro tipo de ser humano do sexo feminino, que esteja entre o período médio de idade de 12 até uns 60 anos (não tenho muita a idéia do período menstrual de uma mulher) sofrem do mal da TPM. Eis alguns fatos:

Quando eu falo alguma coisa e ela não ouve, é porque eu falo baixo.
Quando ela fala alguma coisa e eu não ouço, é porque eu sou surdo.
Quando piso sem querer no sapato dela, é porque eu não olho por onde ando.
Quando ela pisa no meu sapato sem querer, é porque eu fico na frente dela.
Quando eu discuto com ela durante este período, é porque eu não sei ficar quieto e entender que o mau-humor é passageiro, e que tudo irá embora ao final da TPM.
Agora quando eu fico quieto, é porque eu não quero discutir por causa da TPM.

Se algum de vocês têm alguma pessoa próxima que sofre de algum desses sintomas citados, procurem não contrariá-las durante este período, pois pode ser altamente perigoso e até mesmo tornar uma determinada situação comum, em um estado de fúria irreversível.

O melhor remédio que encontrei para tratar-me da TPM, principalmente da minha namorada, foi dando o meu amor. Mas não pensem que eu comprei um pacote de “Sazon” e dei para ela temperar seus pratos. O que eu fiz, foi aprender ser paciente e saber ouvi-la nas horas certas, sem precisar discutir e aconteça o que acontecer, nunca deixe de dar muito amor e carinho, mesmo em um período mais crítico, continue dando o máximo de você, porque terminado o período da TPM, a retribuição virá em dobro.

Sei que algumas mulheres, inclusive minha mãe e minha namorada, irão ler essa minha crônica, porém as suas reações serão das mais adversas possíveis. Umas irão achar sem graça e rasgar o papel que estiverem lendo, enquanto outras não vão parar de rir. Umas vão me dar parabéns pela criatividade e outras vão me acusar de machista. Mas eu estarei tranqüilo, pois sei que tudo isso irá depender somente de um pequeno detalhe. A TPM.

T.enha P.aciência M.arcel !!!!! 

Cidade Limpa, uma lei para alguns



Como costumo fazer todos os anos na noite de natal, após a virada, vou até a árvore de natal do parque do Ibirapuera para fazer algumas fotos com meus familiares.

Na visita que fiz este ano me deparei com uma belíssima árvore de natal, toda iluminada. Para minha surpresa, entre os símbolos natalinos, estava de maneira discreta e por que não "subliminar", o logo do Banco Santander, que patrocina a ação.

Eu fui um dos muitos trabalhadores que viviam de serviços que foram prejudicados pela Lei Cidade Limpa. Muitos colegas meus ficaram desempregados e muitas empresas fecharam por causa desta lei.

A fiscalização foi rígida e todos tiveram que cumprir os artigos da lei.

Só não entendo por que a lei não vale para o Banco Santander? O que eles possuem de diferente que outras empresas? Poder? Dinheiro?

Entendo que eles patrocinam a árvore do Parque do Ibirapuera, mas não compreendo por que eles possuem privilégios que outros não possuem.

Pelo twitter, questionei algumas pessoas. O sério jornalista da CBN @MiltonJung me esclareceu a respeito e disse: "@agarie No lançamento do Natal Iluminado, Kassab anunciou que quebraria algumas regras da Cidade Limpa"

Infelizmente a lei nunca é igual para todos. Vamos ficar de olho.

#TOP10FILMES



Resolvi fazer uma lista dos 10 melhores filmes que já assisti em minha vida. Pensei que ia ser a coisa mais fácil do mundo, mas o leque se abriu tanto que estou com muita dificuldade.

Não sou crítico de cinema e nem me preocupo com isto. Não estou aqui para analisar a parte técnica dos filmes ou fazer uma resenha. Não, apenas quero ter a minha lista dos 10 melhores filmes que assisti em minha vida.

Acho que consegui chegar em 5 filmes para o #TOP10FILMES

1) Homens de Honra
2) Forrest Gump
3) Efeito Borboleta
4) Patch Adams
5) Uma mente brilhante
6)
7)
8)
9)
10)

As outras vagas ainda estou em dúvida. Para entrar nestas 5 posições restantes, tenho milhares de filmes que foram marcantes para mim. Dêem uma olhada e veja se não tenho motivos para ficar em dúvida.

Um Sonho de Liberdade
Sexto Sentido
Melhor Impossível
Quem quer ser um milionário
Menina de Ouro
Brilho eterno de uma mente sem lembranças
Ray
Prenda-me de for capaz
A espera de um milagre
O Terminal
O paizão
Indiana Jones 1, 2 e 3
De volta para o futuro 1, 2 e 3
ET
O escafandro e a borboleta
A lista de Schindler
Advogado do Diabo
Cidade de Deus
O pianista
Como se fosse a primeira vez
O exterminador do futuro 2
A vida é bela
O paciente inglês
Peixe grande
Seven, os 7 pecados capitais
Simplesmente é amor
Mentes Perigosas
Couch Carter

Deve ter mais que acabei não me lembrando ou que eu não assisti. Se tiverem alguma sugestão, mande pelos comentários!

Um dia ainda fecho a lista oficial.



O caos Hopi Hari



Ontem fui tentar me divertir no Hopi Hari, mas acabei passando algumas dores de cabeça.

O parque estava lotado. Tudo bem que o dia que fui dificilmente estaria vazio. Estamos em período de férias, era final de semana e um dia depois do Natal. Até ai normal.

Mas o parque não estava preparado para receber o número de pessoas que estavam presentes neste sábado.  Explico. Fila de brinquedos com no mínimo 3 horas de espera. Fila para comprar um lanche com espera de 2 horas. Um absurdo!

Para uma pessoa que saiu da capital paulista, foi até o parque, pagou pedágio de R$ 12,20 (ida e volta), pagou R$ 59.90 pelo passaporte, R$ 20,00 de estacionamento e gastou em média R$ 50,00 em alimentação, considero que a estrutura do parque está muito, mas muito abaixo do esperado. Eles não estão preparados para receber o número de pessoas que estavam neste sábado no parque.

Para ir na montanha russa ficamos das 10h30 às 13h. O brinquedo mais ficou quebrado do que funcionando.    Quando saímos da montanha russa resolvemos comer. Pra nossa surpresa, a maioria dos quiosques do parque estavam sem comida! Como assim? Isso mesmo... Nem pão de queijo tinha! Onde tinha algum "petisco" estava um caos!

Para piorar choveu pra caramba. Choveu muito, mas muito mesmo! Não sei se era azar, já que a região possui um dos menores índices pluviométricos de SP. Alguns dos meus amigos acabaram indo embora.

O sol reapareceu e valeu o velho ditado que "depois da tempestade vem a bonança". Com a forte chuva, muita gente foi embora e o parque ficou "menos cheio". Resolvemos ficar e conseguimos aproveitar um pouco mais. Encontramos até um local que ainda tinha algumas salsichas e uns hot-dog´s requentados. Foi o melhor cachorro quente que comi em minha vida!

Finalizamos o dia brincando na Torre Eifeel (elevador para alguns). Destaque para a presença e coragem do "Mini Valdir", 7 anos de idade (foto ao lado, eu, "Mini Valdir" e Leandro). Era quase 22h. Eu estava com os pés encharcados da chuva, cansado, mas muito feliz.

Saldo final, conseguimos ir em umas 6 atrações. Valeu pela diversão de estar entre amigos!


Maior Flash Mob do mundo


A onda de Flash Mobs no mundo realmente contagia. É incrível ver o número de pessoas mobilizadas por uma ação como deste vídeo.

Que as pessoas em 2010 não deixem de se mobilizar, principalmente para causas sociais por um mundo  melhor!

Feliz 2010!

domingo, 6 de dezembro de 2009

Aquaman treinando...

Chuvas causam enchentes em Belo Horizonte...

Claro... com 2 gols do Souza e 1 do Bill. Tivemos sorte que só choveu... o mundo poderia ter acabado.